quinta-feira, 2 de novembro de 2017

A HORA DE MADRID


Catorze dos vinte independentistas acusados pelo MP espanhol de rebelião, sedição, desvio de fundos públicos e crimes conexos, portaram-se como gente, respeitando a dignidade dos cargos que detinham e o povo que os elegeu.

Carme Forcadell, ex-presidenta do Parlamento catalão, mais Lluís Corominas, Anna Simó, Ramona Barrufet e Joan Josep Nuet compareceram perante o Supremo Tribunal. Em simultâneo, Oriol Junqueras, ex-vice-presidente do Governo catalão, mais Carmen Lamela, Jordi Turull, Joaquín Forn, Josep Rull, Dolors Bassa, Raül Romeva, Carles Mundó e Santi Vila, compareceram perante a Audiência Nacional. A pedido dos advogados, as sessões do Supremo foram adiadas para o próximo dia 9. Prosseguem as da Audiência Nacional. Até lá, ficam todos sob vigilância policial.

Entretanto, em Bruxelas, assessorado por Paul Bekaert, advogado dos terroristas da ETA, empanturrado de moules-frites, Puigdemont goza o panorama. Não está sozinho. Com ele estão os ex-consellers Clara Ponsatí, Antoni Comín, Lluís Puig e Meritxell Serret. Um rebate de consciência fez regressar Meritxell Borràs, que começou por integrar o bando, mas desistiu para apresentar-se à Justiça.

Como disse José Montilla, antigo Presidente da Generalitat, «foram as astúcias e os truques de Puigdemont que nos trouxeram aqui

Na imagem, Carme Forcadell à chegada ao Supremo. Clique.